Nasceu em Paranaguá em 16 de agosto de 1839. Filho do Ten. Cel. Manoel
Francisco Correia (O Velho) e de dona Joaquina Maria de Ascenção. Casado com
Dona Maria Carmelina Correia teve como filho Eufrazio Correia. Tio do senador e conselheiro Correia Neto e
do Barão do Serro Azul, após realizar os três primeiros anos do curso de
Direito na Faculdade de Recife, recebeu o seu grau de bacharel na de São Paulo.
Nomeado chefe de Polícia de Santa Catarina em 1871, chegou a adevogar por
muitos anos no foro de Curitiba, a quem representou na Câmara Provincial e
Geral em várias legislaturas. Tem o seu nome ligado muito de perto à história
da imprensa do estado, como fundador da Gazeta Paranaense, órgão do Partido
Conservador e do qual era chefe. Os
trabalhos como Discursos Proferidos na Última Sessão da 15a Legislatura da
Assembléia Provincial do Paraná (Curitiba, 1879); Casamento Civil, série de
artigos publicados na Gazeta Paranaense (Curitiba, 1884); Justificação da
Administração Conservadora, coletânea de artigos estampados ainda na Gazeta
Paranaense, (Rio, 1882 e 1884); Discurso Pronunciado em 1875 na Câmara dos
Deputados, Sobre a Questão de Limites entre Paraná e Santa Catarina (Curitiba,
1921); Questão de Limites entre os Estados do Paraná e Santa Catarina,
coletânea com trabalhos de outros autores (Curitiba, 1891). Faleceu em Recife,
em 4 de fevereiro de 1888, exercendo as funções de presidente da Província de
Pernambuco. Leôncio Correia, que lembraria de Manuel Euphrasio Correia para
patrono de sua cadeira na Academia, dedicar-lhe-ia belo soneto cujos tercetos
merecem ser recordados: “Clarim vibrante conclamando os povos para a conquista
do ideal sublime no qual se fixam anelos sempre novos, sua voz, que chegou aos
horizontes mais distantes, perdeu-se — inulto crime! — nas gargantas aspérrimas
dos montes.
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