sexta-feira, 1 de julho de 2016

MANUEL EUPHAZIO CORREIA


Nasceu em Paranaguá em 16 de agosto de 1839. Filho do Ten. Cel. Manoel Francisco Correia (O Velho) e de dona Joaquina Maria de Ascenção. Casado com Dona Maria Carmelina Correia teve como filho Eufrazio Correia.  Tio do senador e conselheiro Correia Neto e do Barão do Serro Azul, após realizar os três primeiros anos do curso de Direito na Faculdade de Recife, recebeu o seu grau de bacharel na de São Paulo. Nomeado chefe de Polícia de Santa Catarina em 1871, chegou a adevogar por muitos anos no foro de Curitiba, a quem representou na Câmara Provincial e Geral em várias legislaturas. Tem o seu nome ligado muito de perto à história da imprensa do estado, como fundador da Gazeta Paranaense, órgão do Partido Conservador e do qual era chefe.  Os trabalhos como Discursos Proferidos na Última Sessão da 15a Legislatura da Assembléia Provincial do Paraná (Curitiba, 1879); Casamento Civil, série de artigos publicados na Gazeta Paranaense (Curitiba, 1884); Justificação da Administração Conservadora, coletânea de artigos estampados ainda na Gazeta Paranaense, (Rio, 1882 e 1884); Discurso Pronunciado em 1875 na Câmara dos Deputados, Sobre a Questão de Limites entre Paraná e Santa Catarina (Curitiba, 1921); Questão de Limites entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, coletânea com trabalhos de outros autores (Curitiba, 1891). Faleceu em Recife, em 4 de fevereiro de 1888, exercendo as funções de presidente da Província de Pernambuco. Leôncio Correia, que lembraria de Manuel Euphrasio Correia para patrono de sua cadeira na Academia, dedicar-lhe-ia belo soneto cujos tercetos merecem ser recordados: “Clarim vibrante conclamando os povos para a conquista do ideal sublime no qual se fixam anelos sempre novos, sua voz, que chegou aos horizontes mais distantes, perdeu-se — inulto crime! — nas gargantas aspérrimas dos montes.

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