O Dr. Nestor Vitor dos Santos, nasceu em Paranaguá a 12 de abril de 1868. Era filho de Joaquim do
Santos e de dona Maria Mendonça dos Santos. Foi casado com a dona Catarina, e
com tiveram 8 filhos. Estudou as primeiras letras com o saudoso Profº Cleto.
Mudando-se para Curitba, matriculou-se no Instituto Paranaense, onde concluiu
os preparatórios. Como secretário do Clube aderiu à campanha pró libertação dos
escravos, cujo título era "Confederação Abolicionista de Paranaguá".
Em 1887, foi um dos fundadores do Clube Republicano de Paranaguá, no qual
desempenhou a tarefa de secretário. Em 1888, seguiu para o Rio de Janeiro,
matriculando-se no Curso Anexo à Escola Politécnica. Convidado pelo Dr. Américo
Lobo, presidente do Paraná, para ser seu oficial de gabinete, declinou da
honra, preferindo a chefia do jornal oposiocionista "Diário do
Paraná", Desgostoso com a politica reinante, seguiu viagem de negócios
pelo interior de Santa Catarina. De regresso, pouco tempo esteve em Paranaguá,
seguindo logo depois, 1891, para o Rio de Janeiro. Exerceu os cargos de
secretário da Companhia Metropolitana do Paraná, vice diretor do Internato do
Ginásio Nacional, professor nesse internato e no Licée Francais; tradutor e
revisor da Livraria Garnier; correspondente de "O Pais", do
"Correia Paulistano" e funcionário do Consulado do Brasil em París
até 1905, quando retornou ao Rio de Janeiro; deputado estadual; professor da
Escola Superior de Comercio, de cujo estabelecimento foi seu vice diretor.
Publicou as seguintes obras: "Signos"; "Cruz e Souza";
"A Hora"; "Transfigurações"; "A terra do futuro";
"O elogio da criança"; "Três romancists do Norte";
"Carta ao Paraná"; "O eleogio do amigo", etc,etc. Colaborou
na "Cidade do Rio de Janeiro", "Jornal do Comércio";
"O Paíz", etc. Nestor Vitor foi um dos fundadores da Liga Brasileira
pelos Aliados, 1914, atuando como primeiro secretário. Por esse feito foi
condecorado pelo Rei da Bélgica". Pertenceu à Sociedade de Geografia do
Rio de Janeiro e ao Centro de Letras do Paraná. Nestor Vitor é umde vulto das
letras do Paraná e um incansável batalhador que sempre soube honrar o nome de
cidadão brasileiro. Honesto e nobre em todos os seus atos. Faleceu, Nestor
Vitor no Rio de Janeiro em 13 de outubro de 1932.
*quadro pintado de Alfredo Andersen,
presenteado pelo artista ao Clube Republicano, não sabemos o motivo, que hoje
se encontra no museu parananense.
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