
quinta-feira, 30 de junho de 2016
JOSÉ PEREIRA DOS SANTOS ANDRADE

JOSÉ GONÇALVES LOBO
Coronel José Gonçalves
Lobo, nasceu em Paranaguá, a 13 de agosto de 1866. Filho de José
Gonçalves Lobo e dona Anna Aurelia de Siqueira Pereira, ambos falecidos. Foi
casado com dona Narcinda Correia Lobo e com tiveram cinco filhos José Lobo Jr., Leôncio, Jandira,
Clotilde e Ari. Começou seus estudos primários em 1876, terminando os em 1880,
na escola regida pelo inesquecível educador José Cleto da Silva. Aos 14 anos de
idade empregou se no comercio, até 1883, época em que principiou a trabalhar na
Estrada de Ferro, ahi se conservando até 1890, quando voltou de novo ao comercio
até 1897. Mais tarde foi nomeado despachante da Alfândega local. Foi
interessado da importante firma Mathias Bohn & Cia. Trabalhou,
posteriormente, na conceituada firma Munhoz da Rocha & Cia. Dahi ingressou
na política fazendo parte das fileiras opostas á situação, então dominante. Foi
aqui elemento de destaque na época da coligação
dos partidos em pugna no Estado, fazendo parte, nessa ocasião, do corpo
redactorial da LUCTA, primeiro jornal diário que apareceu em Paranaguá Republicano
histórico, além de fudador, fez parte da
primeira Diretoria do Club Republicano, fundado em 21 de Agosto de 1887, mais
tarde foi eleito presidente. Presidiu, diversas vezes, a benemerita; Loja
Maçonica Perseverança de Paranaguá, assim como muito serviço prestou á Santa
Casa de Miseriórdia, no exercício dos cargos de escrivão e provedor. Exerceu os
seguintes cargos por sufragio e nomeação: em 1890 escrivão da Coletoria
Estadual, no governodo Dr. Generoso Marques dos Santos; em 1897 agente do
Correio desta cidade; Camarista Municipal, no quatrienio de 1908/1912; reeleito
no quatrienio de 1912/1916, sendo o mais votado e, portanto, o substituto legal
do Prefeito, ocupando como tal, varias vezes, a administração municipal.
Deputado ao Congresso legislativo do Estado, em duas legislaturas, 1918-/921,
tendo sido. em uma delas, seu 2.° Vice/Presidente. Prefeito em 1916/1020 e
1920-/924. em cujo ultimo quatrienio
renunciou a tão elevadas funções para recolher-se expontaneamente ao convivio
do lar. Nessa mesma época deixou também a chefia política local Mais tarde foi
nomeado Tabelião de Notas e, posteriormente, a insistência de amigos,
reingressou na política, tendo sido eleito Camarista e sub Prefeito. e ha
pouco, por deliberação dos seus pares, eleito Presidente do legislativo
Municipal. Faleceu em, não deixando
descendência.
FONTE DO CLUBE
REPUBLICANO
JORGE LACERDA

HUGO PEREIRA CORREA
Nascido em Paranaguá no dia 16 de fevereiro de 1911, filho de
Prisciliano da Silva Correa e Porcia Pereia Correa. Fez primeiras letras no Colégio São Jose.
Cursou o primario no Colégio Nossa Senhora do Carmo dos Frades Carmelitas. Foi
aluno do Curso Preparatório do Prof., Eugenio Figueiredo Condessa e aluno da
Escola Complementar, que funcionava no andar térreo da Prefeitura , tendo com o
professoras, Dona Hilária Fernandes e
Maria José Faria . Em 1927 matriculou-sena Escola Normal "Dr .Caetano
Munhoz da Rocha" onde se diplomou
Professor em 1929 . Transferindo-se para Curitiba , fez em três anos o curso de
Madureza no Colégio Progresso , Em 1937 ingressou na Faculdade de Direito da
Universidade do Paraná onde recebeu o diploma de Bacharel em 19 de dezembro de
1941. De 1928 a 1933 foi professor primário da Escola de Aplicação anexa a
escol a Normal, em Pguá. De 1933 a 1937 fo i professor de Geografia , Historia
e Instrução Moral e Civica, da Escola Normal
em Pgua . Desde 1937, professor de Geografia e Historia nos cursos
ginasial e cientifico do Colégio
Estadual José Bonifácio. De 1954 a 1955 foi professor de Estudos
Brasileiros e Paranaenses na Escola
Normal. Foi Diretor do Colégio Estadual José Bonifácio e Diretor da
Escola Normal "Dr. Caetano Munhoz da Rocha. Foi Inspetor Municipal do
Ensino, em Paranaguá, Guaratuba, Matinhos e Guaraquessaba. Foi Promotor Publico interino da Comarca em varias
ocasiões. Desde 1947 desempenha o cargo de Consultor Jurídico da Administração
dos Portos de Paranaguá e Antonina. Desenvolveu atividades em Instituições de
caráter cultural, recreativo e assistencial, da cidade. Foi secretário do Tiro
de Guerra 99. Foi Presidente da Confederação de Pescadores do Paraná. Membro do
Instituto Histórico e Geográfico do Paraná. Foi Sócio Fundador do Instituto
Histórico e Geográfico de Paranaguá, Foi fundaodr do Centro de Letras de
Paranaguá "Leoncio Correia" Provedor da Santa Casa de Misericórdia de
Paranaguá, tendo sido também Secretário e Mordomo dos Presos Pobres. Foi
Presidente, secretário e bibliotecário do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá
. Foi Presidente do "Clube Litterário", sendo titulado Diretor
Honorário por ter sido bibliotecário durante mais de 6 anos consecutivos. Militou na politica, foi eleito pelo P.S.D. Vereador
em 1946, exercendo seu mandato na Camara Municipal durante quatro anos. Colaborou
na imprensa e no radio, desde 1931, escrevendo para revistas e jornais sobre
historia e literatura. Colaborou na revista do Instituto Histórico, em Marinha,
no Diário do Comércio, O Itibere e no O
Imparcial, de Paranaguá; no Diário da Tarde, de Curitiba . Casou em 26 de
dezembro de I941 com Dona Angelina
Ressetti , tendo o casal, dois filhos:
Hugo e Maria Beatriz. -Faleceu em Paranagua em 17 de junho de 1998
HUGO GUTIERREZ SIMAS
Hugo Gutierrez Simas
(1883-1941) Nasceu em Paranaguá, dia 23
de outubro de 1883, filho do republicano Fernando Machado Simas e Helena
Gutierrez de Simas. passou sua infancia em Paranaguá, onde se formou no
primário. Cursou o médio e o superior no Rio de Janeiro, se formando em
farmacia na Academia de Medicina do Rio de Janeiro. Sua intenção em se formar farmaceutico foi
para ajudar seu pai nos negócios da família.
Exerceu a profissão por 5 anos, quando posteriormente resolveu cursar
direito na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Com grande habilidade para escrever, foi
convidado para ridigir o "Diário da Tarde" e o "Comércio do
Paraná". Foi escriturário da
Estrada de Ferro Central do Brasil, preparador de historia natural no Internato
do Colégio Pedro II. Ainda nesse interesse em
escrever, fez 18 obras literárias e juristas, chegando ao Centro de Letras do
Paraná e na Academia Paranaense de Letras.
Já em 1887 sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, onde realizou
seus estudos, até a graduação em Direito. Ao retornar ao Paraná, exerceu a
Promotoria Pública em Antonina, Palmeira e Rio Negro. Junto com Victor Ferreira
do Amaral, Nilo Cairo da Silva, Daltro Filho e outros fundaram a Universidade
do Paraná em 1912. Mais tarde, catedrático, lecionou várias disciplinas. Dirigiu
a Biblioteca e o Instituto de Assistência Judiciária. Militou no jornalismo
político redigindo artigos para o Diário da Tarde e Diário do Comércio.
Elegeu-se deputado estadual, porém, não se adaptando às injunções políticas,
renunciou ao mandato para voltar à carreira jurídica. Em 1921, tornou a mudar-se para o Rio de
Janeiro, onde praticou intensa advocacia e exerceu o cargo de consultor
jurídico do Lloyd Brasileiro. Em 1931, foi chamado para integrar a Comissão Legislativa
na 7a Sub-Comissão de Direito Marítimo, quando redigiu os Livros II e III do
Projeto do Código Marítimo, obra de fôlego. E, ainda, Comentários ao Código de
Processo Civil. Em 1938 publicou o Compêndio de Direito Marítimo Brasileiro e,
no ramo de Direito Aéreo, elaborou o Código Brasileiro do Ar, em 1939. Antes
porém, em 1932, retornara a Curitiba, quando fora nomeado Procurador Geral do
Estado. No ano seguinte, desembargador do Tribunal de Justiça, então Tribunal
de Apelação. Ocupou a presidência do Tribunal Regional Eleitoral em 1937. Além
de publicações na área do Direito, foi autor de obras literárias, tais como Na
Festa de Clóris (1913); O Crime do Hotel Biela (1915); Olavo Bilac (1919);
Paranaguá e a República (1940); Romance de Amor do Poeta (1941); O Comando de
Caxias na Guerra do Paraguai (1951).
Conferencista, suas crônicas andam espalhadas pelos nossos periódicos
acobertadas sob alguns dos seus pseudônimos, como Clódio de Toledo, Mnesarcho
de Samos, Poty Veniero e Santos Gomes. Redigiu, a pedido do ministro da
Justiça, o anteprojeto da Lei Orgânica dos Transportes. Foi jurista da mais
alta expressão e prestígio..Casou-se com Branca Guimarães Simas, falecida no
Rio em 1977, com quem teve duas filhas.
Faleceu em 27 de Outubro de 1941 no Rio de Janeiro, aos 58 anos, no cargo de
Desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná.
GENÁRO RÉGIS PEREIRA DA COSTA

FRANCISCO ACCYOLI RODRIGUES DA COSTA FILHO

Outras
atividades
Entre 1933 e 1937, colaborou para
o jornal Gazeta do Povo e para a Revista Fon-Fon e escreveu
para os periódicos A Ideia e O Dia entre 1938 e 1943, além de ter fundado a Faculdade de Direito de Curitiba, sendo um dos fundadores da instituição, precursora da Universidade Federal do Paraná. No governo paranaense foi chefe de gabinete da Secretaria de
Viação e Obras Públicas, delegado auxiliar da Polícia Civil e chefe de gabinete
da Secretaria do Interior e Justiça e Segurança Pública.
É o patrono da cadeira n° 12 da
Academia Paranaense de Letras Judiciárias e faleceu no dia da sua posse no
Instituto dos Advogados do Paraná (IAP), após sentir-se mal ao discursar no
evento. Horas depois, foi constatado seu óbito em função de um colapso cardíaco[6] .
FRANCISCO ACCYOLI RODRIGUES DA COSTA

FERNANDO AMARO

EUPHRASIO CORREIA

ERBO STENZEL

DOMINGOS VIRGÍLIO DO NASCIMENTO
Domingos Virgílio do Nascimento, Nascido em Guaraqueçaba, em 31 de maio de 1862, foi um dos fundadores
do Centro de Letras do Paraná e membro também da antiga Academia de Letras. Nas
sessões do Centro de Letras, sempre comunicativo, risonho e franco, não
lembrava o severo militar da Arma de Artilharia. Filho de pais pobres,
pescadores, fez as primeiras letras em Paranaguá. Em Curitiba, matriculou-se no
Instituto Paranaense, onde completou com destaque o curso de Humanidades. Daqui
partiu para a Escola Militar da Praia Vermelha. Do Rio foi para o Rio Grande do
Sul, onde se colocou a serviço da propaganda abolicionista e republicana, ao
lado de Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros e outros. Proclamada a
República, regressou vitorioso à terra natal, com o curso das Três Armas, como
tenente. Militar, poeta, prosador,
jornalista, político, inventor e industrial, suas crônicas se encontram nas
páginas amarelecidas de todos os jornais e revistas curitibanos. A sua obra
publicada não é pequena e vale aqui ser citada: Revoadas (versos, 1883); Trenós
e Arruídos (versos, 1887); O Sul (prosa, 1895); Em Caserna (contos militares,
1901); Pelo Dever (discurso, 1902); Flora Têxtil (prosa, 1908); A Hulha Branca
no Paraná (estudo, 1914); Dr. Vicente Machado (estudo político-social, em
colaboração, sem data). A turrice de um superior hierárquico, General Comandante
do Distrito Militar, que o puniu por indisciplina, e uma prisão injusta,
obrigou-o a ensarilhar as armas. Dias depois, em humorísticos alexandrinos,
convidou José Raposo, da revista A Semana, a visitá-lo na jaula: Um animal
feroz, um redator deposto! Tal incidente redundaria em conseqüências
perduráveis para a sua carreira militar.
Grande coração, dono de uma bondade extrema, com carinho atendia os
pedintes, os pobres que o procuravam em sua residência. Trabalhava muito em seu
gabinete de estudo, folheando livros de sua biblioteca pequena e selecionada.
Apreciador da música, era comum vê-lo rodeado dos filhos, a tocarem violino,
violoncelo e piano. Até no último instante da vida teve a energia de exclamar:
Eu sei que morro, mas protesto contra esta morte. Faleceu em Curitiba em 30 de
agosto de 1915.
DIDIO IRATIM AFONSO DA COSTA

CARLOS DA COSTA SOARES FILHO

- Fontes: Texto publicado na edição de -
08 DE DEZEMBRO DE 1908 - do jornal O Trabalho com o título “Um Disparate!”, do
arquivo do Laboratório de História do Unipam; Logradouros Públicos de Patos de
Minas, de Júlio César de Resende.
Assinar:
Postagens (Atom)