Anthero Regis Pereira
da Costa, nascido em Paranaguá a 25 de maio de 1912. Era filho de João
Francisco Régis Pereira da Costa e de
Dona Joaquina Morais Pereira da Costa. Politico, jornalista poeta de fina
sensibilidade. Foi casado com a Senhora Lola da Costa e teve dois filhos João
Régis e Maria Helena. Sendo de Familia tradicional de Paranaguá, que tantos
nomes ilustre nos deu e que ocuparam, inclusive, altos cargos na Administração
Publicas. Anthero Regis foi eleito
vereador à Camara Municipal nas eleições de 3 de outubro de 1955, pelo PDC, em
cujas funções teve oportunidade de se
revelar um grande batalhador das causas publicas, apresentando proposições de
grande interesse social, inclusive tendo sido eleito vice presidente daquela
Casa de Leis em sessão preparatoria de 4/11/1955. Foi diretor Bibliotecário do
Centro de Letras Leoncio Correia, Diretor de Turismo e Divulgação da Prefeitura.
Lider inconteste do Partido Republicano, redator do Diário do Comércio, membro
do Instituto Historico e Geografico de Paranaguá. Publicou poemas esparsos na
revista "O Itiberê" e jornais local. Possuia fulgurante inteligência
e capacidade de articular com rapidez as melhores saídas para as piores
situações. Orador inflamado, vibrante, sempre fez valer essa sua força nata em
seus pronunciamentos no Poder Legislativo e pelo quarto poder: A Imprensa. Como
funcionário da Administração do Porto, prestou relevantes serviços à autarquia.
Jornalista de mérito e de inteligência priviligiada, seus escritos eram muito
apreciados pela população da cidade, não somente pelas mensagens que continham,
mas também, porque via de regra, os mesmos traduziam um apelo e um anseios dos
residentes desta tradicional cidade. Por
ocasião de sua morte, era Diretor Presidente da Revista "O Itiberê",
orgulho da imprensa parnanguara e com grande penetração em todos os setores das
cidades circunvizinhas, inclusive Curitiba. Pelo seu trato afável, era muito
querido e respeitado em todas as camadas
sociais, onde deixou grandes amigos e admiradores, dada a sinceridade em
que se havia na contracenação com o seu proximo. Foi, sem duvida, um estilista
inconfundivel e um verdadeiro humanista. Anthero Régis nos deixou no dia 4 de
maio de 1978.
Texto: Ilio Grego Venet
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