- O Cel. Alípio
Cornélio dos Santos, que
construiu através de
uma existência gloriosa
a grandesa de Paranaguá onde edificou a sua própria grandeza individual,
nasceu na vizinha cidade de Morretes, aos 15 de agosto de 1861, pois dali saiu
com apenas 7 anos de idade.Brasileiro
de fibra, paranaense
por excelência, o
saudoso Cel. Alípio
Cornélio dos Santos trabalhou com
o denodo dos maiores patriotas, porisso que, mercê de s eus próprios méritos,
ocupou cargos de alta envergadura social, tais como o de Presidente da Câmara
Municipal, Prefeito, Escrivão e Chefe de Partidos Políticos, cargos que o
elevaram às culminâncias do prestígio merecido.Como particular,
na vida de
armador naval, construiu
diversas embarcações que hoje
dignificam a arte
nacional: os barcos
habilmente modernos de
nomes “Paraná”, “Itiberê”, “Marumby”
e “Rio do
Pinto”, todos eles
fazendo linhas como
os portos de Paranaguá, Santos, Rio e Antonina e vice-versa,
além de demais portos sulinos. Morretense de coração, o Cel. Alípio morreu
deixando em projeto o seu novo barco “Nhundiaquara”, aliás, prestes a
concluir-se pelos seus dignos filhos.Sua família, é das mais dignificantes para
o Paraná, pois consta dos seguintes filhos: Ivo Santos, que assumiu a direção
da casa; Lauro, Mario, Alfredo, Alípio e Ney.
A respeito do
saudoso Cel. Alípio,
disse o grande
publicista Romário Martins: “Velho aos
seus 80 anos,
mas, firme na
sua pisada, caráter
inabalável, homem honrada conhecedor da justiça e do
dever”.Além desse imenso parque industrial, construído por essa inteligência dinâmica
que em vida se
chamou Cel. Alípio
Cornélio dos Santos, o
grande paranaense, para
orgulho de seu Estado
e para glória
de sua terra
de nascimento –
Morretes , ergueu,
em nosso Estado, mais
as seguintes indústrias
que bem alto
elevaram o seu
caráter de homem
enérgico e trabalhador: Engenho
de beneficiar arroz,
Construção de prédios
e de embarcações, serrarias e Carpintaria, Engenho
de Serra, Oficina Mecânica e outras.Os
homens passam mas a sua vida fica. E o Cel Alípio há de eternamente residir em
nossos corações.Jornal de Antonina,
em nome do
Paraná, presta-lhe através
destas singelas linhas um preito de merecida homenagem
póstuma. Com o falecimento, em Paranaguá, ocorrido a 3 de agosto de 1944,
perde, não só o Paraná, mas todo o Brasil, um dos seus mais legítimos e íntegros
baluartes, o Cel. Alípio Cornélio dos Santos, vulto de alta projeção na vida
progressista de nosso Estado
É. meu avô paterno
ResponderExcluirQue orgulho de ser sua neta.
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