quarta-feira, 29 de junho de 2016

ALIPIO CORNELIO DOS SANTOS

- O  Cel. Alípio Cornélio dos  Santos,  que  construiu  através  de  uma  existência  gloriosa  a grandesa de Paranaguá onde edificou a sua própria grandeza individual, nasceu na vizinha cidade de Morretes, aos 15 de agosto de 1861, pois dali saiu com apenas 7 anos de idade.Brasileiro  de  fibra,  paranaense  por  excelência,  o  saudoso  Cel.  Alípio  Cornélio dos  Santos trabalhou com o denodo dos maiores patriotas, porisso que, mercê de s eus próprios méritos, ocupou cargos de alta envergadura social, tais como o de Presidente da Câmara Municipal, Prefeito, Escrivão e Chefe de Partidos Políticos, cargos que o elevaram às culminâncias do prestígio merecido.Como  particular,  na  vida  de  armador  naval,  construiu  diversas  embarcações  que hoje  dignificam  a  arte  nacional:  os  barcos  habilmente  modernos  de  nomes  “Paraná”, “Itiberê”,  “Marumby”  e  “Rio  do  Pinto”,  todos  eles  fazendo  linhas  como  os  portos  de Paranaguá, Santos, Rio e Antonina e vice-versa, além de demais portos sulinos. Morretense de coração, o Cel. Alípio morreu deixando em projeto o seu novo barco “Nhundiaquara”, aliás, prestes a concluir-se pelos seus dignos filhos.Sua família, é das mais dignificantes para o Paraná, pois consta dos seguintes filhos: Ivo Santos, que assumiu a direção da casa; Lauro, Mario, Alfredo, Alípio e Ney.   A  respeito  do  saudoso  Cel.  Alípio,  disse  o  grande  publicista  Romário  Martins: “Velho  aos  seus  80  anos,  mas,  firme  na  sua  pisada,  caráter  inabalável,  homem  honrada conhecedor da justiça e do dever”.Além desse imenso parque industrial, construído por essa inteligência dinâmica que em  vida  se  chamou  Cel.  Alípio  Cornélio dos  Santos,  o  grande  paranaense,  para  orgulho  de  seu Estado  e  para  glória  de  sua  terra  de  nascimento  –  Morretes  ,  ergueu,  em  nosso  Estado, mais  as  seguintes  indústrias  que  bem  alto  elevaram  o  seu  caráter  de  homem  enérgico  e trabalhador:  Engenho  de  beneficiar  arroz,  Construção  de  prédios  e  de  embarcações, serrarias e Carpintaria, Engenho de Serra, Oficina  Mecânica e outras.Os homens passam mas a sua vida fica. E o Cel Alípio há de eternamente residir em nossos corações.Jornal  de  Antonina,  em  nome  do  Paraná,  presta-lhe  através  destas  singelas  linhas um preito de merecida homenagem póstuma. Com o falecimento, em Paranaguá, ocorrido a 3 de agosto de 1944, perde, não só o Paraná, mas todo o Brasil, um dos seus mais legítimos e íntegros baluartes, o Cel. Alípio Cornélio dos Santos, vulto de alta projeção na vida progressista de nosso Estado

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