Didio Iratim Afonso da Costa, nasceu em Guarapuava, em 27 de agosto de 1881.
Descendente de alemães, estudou Humanidades no Colégio Parananense, em
Curitiba, sob a direção do professor Claudino dos Santos. Concluídos os
preparatórios, matriculou-se na Escola Naval do Rio de Janeiro em 1899, numa
turma de 132 aspirantes. Promovido a guarda marinha em 1903, partiu viagem de
instrução a bordo do navio escola Benjamim Constant, com destino as Estados
Unidos e aos países europeus. Ás impressões desse cruzeiro era traduziria, mais
tarde, no livro Nas águas da Gosconho, de 1939. Oficial brilhante, galgou todos
os postos até o de Contra Almirante, em outubro de 1950. Mas, ao lado do homem
voltado para o mar, vale a pena citar sua curta experiência de politico, como
prefeito de Paranaguá e como deputado estadual, chegando a ser lembrado como
candidato à presidente do Estado. Foi Capitão dos Portos e Comandante da Escola
de Aprendizes Marinheiros, ambos em Paranaguá. Por seus méritos, fez jus às
comendas da Ordem do Mérito Naval e da Ordem Militar de Aviz, além de outras
condecorações pertinentes à vida de marinheiro. Técnico abalisado, historiador,
poeta, deixou várias obras, destacando-se as biografias Julio de Noronha e
Saldanha da Gama, ambas de 1944; Barroso, Tamandaré e Inhaúma, 1922; O Mar e o
Brasil, 1941; Subsídios para a História Marítima do Brasil, em nove
volumes; O Brasil e o Ciclo das Grandes
Navegações, 1940, e o Bogio de seu Patrono, o Marechal Bormonn, 1924. Membro de
várias instituíçoes culturais, de vários Instituto Históricos e de várias
Sociedade Geográfica, e do Centro de Letras do Paraná e da Academia de Letras
do Paraná, casou com em Curitiba com dona Olivia Faria, filha do grande
politico e presidente da Provincia do Paraná, Faria Sobrinho, com ela teve o
seu Francisco Jejuhi. Colaborador de varios periódicos, poeta, cronistas,
escondendo-se sob o pseudonimo de Herculano Mariz. Faleceu no Rio de Janeiro,
em 23 de março de 1953, no posto de Almirante
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