Conego Alcedino Gonzaga
Pereira, nasceu a 27 de junho de 1894 em Paranaguá. Eram seus pais o
coronel Alcides Pinheiro e de dona Aurora Gonzaga Pereira. Fêz o curso primario
em Três Corações, Estado de Minas Gerais, como alunso interno do Colégio
Brasileiro. Cursou a Escola Normal de Vitória, capital do Espirito Santo e o
Seminário de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais. Em 1912 seguiu pa Roma. Aí
cursou, durante seis anos, a Universidade Gregoriana. Tendo tomado parte em
diversos concursos publicos. fêz repercutir o alto nível da cultura brasileira.
Obteve os seguintes títulos universitários: doutor em filosofia, a 27 de junho
de 1916; bacharel em teologia, a 3 de de julho de 1917 e bacharel em direito
canônico, a 25 de junho de 1918. O padre Alcedino ornenou-se a 28 de de outubro
de 1818. A cerimônia da sua sagração foi presidida pelo cardeal Basilio
Pompili, vigário geral do então , Papa Bento XV. No ano seguinte retornou ao
Brasil. Foi vigário de Poços de Caldas e de Guaranésia, dioceses de Minas
Gerais; deputado estadual, pro-pároco da igreja de São João Batista da Lagoa,
em Botafogo, Rio de Janeiro. Publicou os debates da rumorosa questão em torno
do projeto de Lei de sua autoria "Ensino religioso facultativo nas
escolas". Sua vida literária foi
das mais produtivas. Orador consagrado. Possuindo estilo elevado e puro, não
enfeixou em volume todos os seus trabalhos, devido à labuta insana. Só
publicou, "Primeiros Passos" e vários opúsculos. Muito culto e dono
de altas qualidades de caráter, o cônego
Alcedino tornou-se figura de grande projeção. Desempenhou papel relevante nas
atividades do mundo católico. Sentindo a saúde abalada, mudou-se para o Rio de
Janeiro, onde veio a falecer a 20 de janeiro de 1932. Seus restos mortais
repousam na cripta da igreja de Santa Terezinha. Em Paranaguá a Agencia do
Banco do Brasil, fica localizada no Larco Conego Alcedino.
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